A jornada do Atlético-MG rumo à final da Copa Sul-Americana de 2025, onde busca um título inédito, inevitavelmente remete à campanha histórica da Copa Libertadores de 2013. Embora sejam competições distintas, o percurso de 12 anos entre as duas decisões revela paralelos notáveis na construção da identidade e do desempenho do clube em momentos cruciais.
O Atlético-MG não está alçando um voo totalmente inédito em termos de conquistas internacionais de segundo nível: o Galo já foi campeão da Copa CONMEBOL em duas oportunidades, nos anos de 1992 e 1997. A Copa CONMEBOL é considerada a precursora da atual Copa Sul-Americana.
Os nomes
Se em 2013 o time contava com a genialidade do Ronaldinho, o poder de ataque do Jô, o drible de Bernard, em 2025, o peso recaí sobre o protagonismo do Hulk, o chute preciso de Gustavo Scarpa, e a gestão do treinador argentino Jorge Sampaoli. O Galo manteve a característica de ser um time que ataca, mas com uma adaptação tática que equilibra a defesa.
A “Muralha” presente na fase eliminatória foi crucial. Victor, com o “Milagre do Horto” em 2013, solidificou-se como um herói. Em 2025, Everson teve atuações decisivas nas fases eliminatórias, garantindo a solidez defensiva do time rumo à final.
O “eu acredito” se transforma
O lema “Eu Acredito” nasceu e ganhou força nas viradas épicas contra times como Tijuana-MEX (quartas) e Newell’s Old Boys-ARG (semifinais), simbolizando a fé inabalável da Massa, mesmo nas condições mais adversas.
O lema se transforma na busca pela consagração de uma nova era. Após os títulos da Copa do Brasil e Brasileirão em 2021, o título da Sula é o degrau que falta para a consagração continental completa da atual gestão. O ano do Galo teve início com título do Campeonato Mineiro e oscilação no Campeonato Brasileiro, mas com o cumprimento de metas, a jornada de 2025, portanto, é a busca por coroar a força institucional e financeira da década mais vitoriosa do clube, transportando a saga vitoriosa de 2013 para conquistar a taça inédita no novo formato e reforçar seu legado continental, que já conta com os títulos da Copa CONMEBOL, e renovar a mística de que “é possível”.












