Estação de Engenheiro Corrêa

Brasileiros fazem campanha "Defenda o Livro" nas redes sociais

Elis Bohrer

Na tentativa de que os livros não sejam taxados pelo Governo Federal, mais de 29 mil brasileiros foram ao Twitter para realizarem a campanha “Defenda o Livro”.

Além de publicarem sobre a importância de democratizar o valor dos livros, internautas convocam a população para assinar uma petição.

O assunto, que é um dos mais comentados nas redes sociais, virou mais um combustível para a “guerra política” do Brasil, pois enquanto muitos defendem o acesso a literatura, uma minoria acredita que eles devam sim serem taxados.

O movimento “Defenda o Livro” começou na última semana, após o ministro da Economia Pulo Guedes anunciar que colocaria em prática uma reforma tributária, e uma das medidas defendidas por Guedes é justamente o retorno do tributo de 12% sobre os livros.

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As obras literárias estão isentas de impostos no Brasil desde 1946.

Há 74 anos, Jorge Amado, um dos mais criticados escritores brasileiros, internacionalmente conhecido por suas obras, conseguiu aprovar a emenda constitucional que isentava os livros da cobrança de contribuição tributária.

Ainda assim, as taxas referentes ao PIS e Confins continuaram sendo cobradas, passando a ser isentas somente e 2004.

Hoje (17), muitos dos que defendem a isenção dos impostos estão publicando trechos de livros e relatando a importância dos mesmos no combate à ignorância.

(Sobre os livros) “Me dera a companhia silenciosa e constante daquelas personagens, os quais não existiam e jamais existiram, mas, de alguma forma, me faziam sentir menos… sozinha.”– Feyre (Corte de Névoa e Fúria)DEFENDA O LIVRO pic.twitter.com/lvhMMosTO5— ℓari 📖 (@lxrissnts) August 17, 2020

Em ambientes acadêmicos, por exemplo, a literatura é tida como parte importante para a realização de pesquisas sobre comportamentos sociais, por exemplo.

https://twitter.com/foialucyfoster/status/1295361407978999810

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Amante da música, compositora e estudante de jornalismo. No Mais Minas é redatora nas editorias de entretenimento, cidades e moda.