A Gerdau divulgou nesta semana novas imagens das obras de expansão do Projeto Itabiritos, empreendimento que vem sendo implantado em Ouro Preto, na região de Miguel Burnier, com previsão de início das operações no primeiro semestre de 2026. O projeto está entre os maiores da história da companhia, com investimento de R$ 3,2 bilhões, e aposta em uma nova plataforma de mineração com foco em sustentabilidade.
A expansão está sendo realizada com o método de empilhamento a seco, ou seja, sem a utilização de barragens. De acordo com a empresa, essa tecnologia permite maior segurança operacional e menor impacto ambiental. Ao todo, quase 4.500 pessoas estão envolvidas nas obras neste momento.
Segundo o vice-presidente de Operações da Gerdau Aços Brasil, Maurício Metes, o projeto tem como objetivo fornecer minério de ferro com maior teor para a unidade da empresa em Ouro Branco. “Essa é a nossa maior produtora de aço em Minas Gerais, que vai receber cerca de 5,5 milhões de toneladas por ano de pellet feed a partir dessa nova operação. Isso vai permitir reduzir a intensidade de emissões da planta”, explicou.
A estrutura do Projeto Itabiritos inclui etapas como moagem, filtragem e infraestrutura logística, além de sistemas de transporte interno e externo. A companhia destaca que o foco é aumentar a competitividade e descarbonizar parte da produção, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa por tonelada de aço produzida.
Com a obra em ritmo acelerado, a Gerdau anunciou que mais de 500 vagas de emprego estão abertas para atuação no canteiro de obras e para o futuro início das operações. As oportunidades contemplam diferentes áreas e níveis de escolaridade.
A seleção acontece de forma online e pode ser acessada no site oficial do projeto: itabiritos.gerdau.com.br.
Sobre o Projeto Itabiritos
- Investimento: R$ 3,2 bilhões
- Empregos diretos na obra: cerca de 4.500
- Previsão de empregos diretos na operação: 500
- Produção estimada: 5,5 milhões de toneladas/ano
- Início da operação: previsto para o início de 2026
- Tecnologia utilizada: empilhamento a seco (sem barragem)
O que disse o executivo:
“Estamos transformando a região de Miguel Burnier. Esse é um projeto que traz mais competitividade para nossa operação e, ao mesmo tempo, reduz impactos ambientais. Queremos que as pessoas participem dessa mudança”, afirmou Metes no vídeo publicado nas redes sociais da empresa.
