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Mapeamento de bordadeiras e rendeiras começa em Ouro Preto

A Prefeitura de Ouro Preto iniciou o cadastramento de bordadeiras e rendeiras do município. A ação pretende identificar e catalogar profissionais do ofício para subsidiar políticas públicas e ampliar iniciativas de preservação. O trabalho é reconhecido como Patrimônio Imaterial da cidade desde 2019.

Mapeamento de bordadeiras e rendeiras começa em Ouro Preto
Patrimônio Imaterial de Ouro Preto ganha mapeamento das artesãs — Crédito: Patrick de Araújo

O distrito de Antônio Pereira foi o primeiro a receber a equipe da Diretoria de Pesquisa e Difusão do Patrimônio Cultural (Propat), na sexta-feira, 26 de setembro. A próxima etapa ocorrerá em Cachoeira do Campo, no dia 3 de outubro, na Casa de Cultura, das 9h às 12h.

Ao longo de nove semanas, técnicos da Secretaria de Cultura e Turismo percorrerão os distritos para o cadastramento. Além de Antônio Pereira e Cachoeira do Campo, as visitas acontecerão em Amarantina (10/10), Glaura (24/10), São Bartolomeu e Maciel (31/10), Lavras Novas e Santa Rita (14/11) e Miguel Burnier (05/12).

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Setembro Amarelo

Para participar, é necessário residir em Ouro Preto há pelo menos cinco anos e comprovar o vínculo. As interessadas devem atuar em técnicas como Abrolhos, Arraiolo, Bordado em Chita, Bordado Livre ou Marafunda. No momento do cadastro, é preciso apresentar cópia de documentos pessoais, comprovante de residência, Carteira do Artesão (se houver) e um portfólio com três peças autorais.

O ofício das bordadeiras e rendeiras está profundamente ligado à história cultural da cidade, marcado pela transmissão entre gerações e pelo caráter familiar do trabalho. Embora mantenha forte presença no ambiente doméstico, o bordado e a renda continuam a representar um elo vivo com as tradições locais.

Fonte: Prefeitura de Ouro Preto

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