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Após quase dez anos do rompimento da Barragem de Fundão, que ocorreu em 2015, as comunidades atingidas pelo desastre-crime cobraram, em reunião realizada nessa quarta-feira, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), maior participação na decisões com o recurso recebido do Novo Acordo da Bacia do Rio Doce, assinado em outubro de 2024.

Simone Silva, moradora do quilombo de Gesteira, relatou a falta de uma Assessoria Técnica Independente(ATI) que represente o povo na suas reivindicações e questionou a ineficácia do Programa de Transferência de Renda (PTR): “Quantas pessoas estão recebendo há mais 100 km recebendo o PTR, tá errado. Estamos dentro do rio, debaixo de 12 metro de lama”, afirma.
A gerente da repactuação da bacia do Rio Doce da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER, Adriana Veiga Aranha, disse em resposta à questão das ATIs que é preciso o acordo ampliar o limite do orçamento. Adriana afirma que está sendo desenvolvido um plano de desenvolvimento territorial para os próximos 20 anos.
