O charmoso distrito de Lavras Novas, em Ouro Preto, se prepara para receber um encontro de gerações da música mineira. No dia 6 de dezembro, o Planeta Lavras Novas volta ao Campo Vila Nova reunindo Lô Borges, Beto Guedes e o grupo 14 Bis em uma noite que deve celebrar décadas de história musical.
O festival, conhecido por unir natureza, arte e um público fiel, retorna com estrutura open bar e clima de reencontro. Ainda sem ordem definida de apresentações, a programação traz artistas que marcaram o país com composições de tons introspectivos e harmonias delicadas. É um formato simples, mas que sempre encontra eco em quem cresceu ouvindo as vozes do Clube da Esquina e seus desdobramentos.
Entre os nomes confirmados, Lô Borges e Beto Guedes apresentam o projeto Canções e Esquinas, que revisita parte do repertório e do espírito do Clube da Esquina, movimento que revolucionou a música brasileira nos anos 1970. Lô, parceiro de Milton Nascimento em O Trem Azul, representa a melodia interiorana e urbana ao mesmo tempo. Beto, com sucessos como Amor de Índio e Sol de Primavera, mantém o lirismo que atravessou gerações sem pressa.
O 14 Bis, criado em 1979, completa o triângulo sonoro da noite. A banda mantém sua formação clássica e segue com um repertório de canções que resistem ao tempo, entre elas Planeta Sonho, Caçador de Mim e Linda Juventude. O grupo une referências do rock progressivo com o tom contemplativo da música mineira, característica que sempre o diferenciou no cenário nacional.
Os ingressos estão à venda a partir de R$ 210 na pista open bar e R$ 310 no backstage, acrescidos de taxas. As compras podem ser feitas pelo site ticket360.com ou nos pontos físicos Café da Mata, em Lavras Novas, e Cacau Show, em Mariana e Ouro Preto.
Com o tempo, o Planeta Lavras Novas consolidou-se como um dos eventos mais reconhecidos do calendário musical de Ouro Preto. O festival movimenta o distrito, atrai visitantes de diferentes cidades e reforça o vínculo de Lavras Novas com a cultura mineira. A cada edição, a programação reafirma o espaço como um ponto de encontro entre gerações, onde artistas e público dividem o mesmo chão, sob o mesmo som.















