Belo Horizonte amanhece enfumaçada por incêndios na região

Rodolpho Bohrer
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Belo Horizonte e Região Metropolitana amanheceram com bastante fumaça, nesta sexta-feira (18), por conta das queimadas na região. Segundo o Corpo de Bombeiros, o número de ocorrências por causa de fogo aumentou quase 60% no ano de 2019 em Minas Gerais. No estado, somente durante o período de janeiro a setembro, foram quase 16 mil chamados para apagar incêndios.

A região que foi mais afetada pelos incêndios foi a Pampulha, pois teve vários bairros cobertos por fumaça. Uma parte da mata da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi destruída e as pessoas que estavam no Parque Tecnológico tiveram que deixar o prédio porque a fumaça oferecia risco.

O fogo também chegou perto da Cidade Administrativa, mas, segundo o Corpo de Bombeiros, não ofereceu risco aos funcionários. Outra preocupação foi com a vegetação do Parque Serra Verde, pois uma aeronave precisou ser usada no combate às chamas. Outros locais em que houveram intervenção por incêndios foi em Vespasiano e Sabará.

Apesar de não terem envolvido nenhuma vítima, os incêndios causaram desconforto para grande parte da população de Belo Horizonte.

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Incêndios em Minas

A primavera tem baixa umidade no ar e, com a proliferação das queimadas, já são 7.512 focos de calor em Minas Gerais. Este estado dos índices de umidade relativa do ar podem ser comparados ao de um deserto. É mais que o dobro de números de incêndio se comparar ao ano passado. Com isso, a capital mineira sofre, de tempos em tempos, com o céu coberto de fumaça.
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Sócio-proprietário e fundador do Mais Minas e jornalista em formação pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Redator de cidades, tecnologia e política, além de link builder na Agência MaisPost e assistente de edição de texto da Agência de Notícias do Sul da Bahia (Ansuba).