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Assassinato de travestis e transexuais aumenta em 180% só em janeiro de 2020, diz pesquisa

De acordo com os dados levantados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), o assassinato de travestis e transexuais aumentou 180% de 2019 para 2020.

A pesquisa levantada referente ao período do dia primeiro ao dia 24 de janeiro mostrou que são 14 registros de mortes, nove a mais que o mesmo período no ano de 2019.

O Brasil é o país que mais mata a população transexual em crimes de ódio por identidade de gênero e/ou orientação sexual e intolerância.

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Setembro Amarelo

Nos últimos dez anos, foram quase mil mortes de  travestis e transexuais.

O número de assassinatos chegou a 132 de outubro de 2018 a setembro de 2019 (de acordo com a Transgender Europe) e 163 em todo o ano de 2018.

E ainda de acordo com os dados levantados pela ANTRA, em 97% dos casos, as vítimas eram pertencentes ao gênero feminino, sejam elas travestis ou mulheres trans.

E 82% são pretas ou pardas e 60,5% tem entre 17 e 29 anos.

A ANTRA fez uma postagem no Instagram trazendo os dados e falando sobre a consciência que a população brasileira deve ter sobre o tema. “Nos primeiros dias do ano já vemos um dado alarmante.

Entre 01 e 24 de Janeiro de 2019 tivemos 5 assassinatos de pessoas trans.

Já em 2020, no mesmo período, são 14 registros no Mapa dos assassinatos de pessoas trans construído pela ANTRA anualmente.

Estamos no mês da visibilidade trans.

E ainda há muito o que conquistar.

O Brasil precisa ser responsabilizado pelo assassinato sistemático de pessoas trans, que temos chamado de Transfeminicídio por serem mais de 97% das vítimas pertencentes ao gênero feminino, sejam elas travestis ou mulheres trans.

Parem de nos matar!!!” https://www.instagram.com/p/B7tW2gynGiD/?utm_source=ig_embed Assassinatos De acordo com uma pesquisa feita em janeiro de 2019, dos casos contabilizados, 53% foram cometidos com armas de fogo, 21% com arma branca e 19% por espancamento, asfixia e/ou estrangulamento.

E oito em cada 10 crimes apresentam excesso de violência, esquartejamentos e afogamentos.

Ainda ocorreram 11 casos de execução direta com número elevado de tiros (entre 6 e 26 disparos) e diversos apedrejamentos e decapitações.

Leia também: OAB não aceitará acusados de violência contra pessoas LGBTQI+

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