Minas Gerais acaba de alcançar um novo patamar no cenário do turismo global. A renomada revista Condé Nast Traveler, referência mundial em viagens e lifestyle, incluiu o estado brasileiro em sua lista dos melhores destinos do mundo para visitar em 2026.
O reconhecimento coloca Minas ao lado de grandes ícones do turismo internacional, mas por razões únicas, como sua cultura viva, gastronomia premiada e a hospitalidade genuína de seu povo. A publicação descreve o estado como “um dos tesouros mais subestimados do Brasil”, celebrando o equilíbrio entre tradição e modernidade que caracteriza o modo de vida mineiro.
Em 2025, o estado vive um momento singular no turismo internacional. Segundo dados do Observatório do Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), esse já é o melhor ano da série histórica iniciada em 2018. As reservas internacionais emitidas para o período de outubro a dezembro cresceram 74%, impulsionando o estado a um novo patamar de visibilidade global.
Patrimônio e inovação andam lado a lado
Mais do que o conjunto de suas cidades históricas, paisagens e sabores, Minas Gerais foi destacada por representar um modelo de turismo com identidade e propósito. A reportagem ressalta a importância das políticas públicas voltadas à valorização do patrimônio, da cultura e da sustentabilidade, fatores que transformaram o estado em referência nacional de integração entre cultura e turismo.
Nos últimos anos, Minas tem investido em rotas culturais descentralizadas, programas de fomento ao interior e parcerias entre o setor público e privado, impulsionando o desenvolvimento local e o fortalecimento de comunidades. Essa estratégia consolidou um ciclo virtuoso de visibilidade, geração de renda e fortalecimento da identidade mineira.

Uma vivência afetiva e inesquecível
A Condé Nast Traveler destaca que a força de Minas não está apenas nos monumentos e nas paisagens, mas na experiência humana que o estado oferece. De Ouro Preto a Tiradentes, das ladeiras de Diamantina ao pôr do sol sobre o Mar de Minas, cada viagem é um encontro com a memória, o afeto e o tempo vivido de outro modo.
Em Belo Horizonte, o título de Cidade Criativa da Gastronomia concedido pela UNESCO reafirma a importância da mesa mineira como espaço de cultura, encontro e inovação. Já o Queijo Minas Artesanal, eleito Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, traduz o elo entre saberes tradicionais e sustentabilidade, uma combinação que emociona viajantes em busca de sentido e pertencimento.

Uma nova visão de turismo
Para Bárbara Botega, secretária de Estado de Cultura e Turismo, o reconhecimento internacional é resultado de um trabalho coletivo que alia planejamento, sensibilidade e visão de futuro.
“Minas é um território de cultura viva, onde cada expressão, cada prato e cada paisagem contam uma história. Nosso desafio tem sido cuidar dessas tradições e, ao mesmo tempo, projetar o estado para o futuro com inovação e sustentabilidade”, afirma.
Ela ressalta que o prêmio reforça o compromisso do governo e do setor produtivo em promover um turismo de experiência, que valoriza as pessoas e os territórios. “Minas inspira o mundo porque mantém o essencial: o olhar humano sobre a vida”, completa.












