Ouro Preto se prepara para receber a 23ª edição do Festival Tudo é Jazz. De 7 a 10 de agosto de 2025, a cidade histórica será palco de shows gratuitos com artistas nacionais e internacionais, oficinas musicais, cortejos e exposições. A programação também inclui homenagens às cantoras Ella Fitzgerald e Dolores Duran.
O evento será realizado em diferentes pontos da cidade, como Largo do Rosário, Casa da Ópera e Praça Reinaldo Alves de Brito. Entre os destaques musicais estão Nando Reis, Izzy Gordon, The Velvet Kings, Juarez Moreira, William Evans Trio (EUA), Cliver Honorato, Dixieland e DJ sets no Centro Acadêmico da Escola de Minas (CAEM).
A direção do festival é de Rud Carvalho, da New View Entretenimento e Comunicação. A curadoria musical é assinada pelo pianista e compositor Gustavo Figueiredo. O evento tem patrocínio da Gerdau e da Vivo, viabilizado por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com apoio da Prefeitura de Ouro Preto e da Rede Minas.
Programação musical
A abertura oficial será na quinta-feira (7), às 21h, com show de Juarez Moreira na Casa de Gonzaga. No dia seguinte, sexta (8), o público poderá acompanhar Plinio Pianista às 18h e, a partir das 19h, os shows do Duo Sangue Latino, The Velvet Kings e Nando Reis. O show do artista ex-Titãs foi anunciado pelo Tudo é Jazz para acontecer na Praça Tiradentes. Contudo, o local está interditado pelo Ministério Público para a realização de grandes shows. A expectativa é que o show seja realizado em outro ponto da cidade.
No sábado (9), o festival ocupa diversos espaços. O CAEM recebe a partir da 1h o DJ Calixto + Nós Nus. A programação da tarde inclui shows gratuitos na Praça Reinaldo Alves de Brito, Largo do Rosário e Casa da Ópera, com nomes como William Evans Trio (EUA), Lívia e Fred, Corpo Cidadão, Trio Choro Negro, Cliver Honorato e, encerrando a noite, Izzy Gordon e Big Band em tributo a Ella e Dolores.
No sábado (10), a madrugada no CAEM será embalada por DJ Bella La Pierre e Orquestra Mineira de Brega. O dia segue com o tradicional cortejo da Radiant Jazz Band, além de apresentações de Camila Rocha e Filó Machado no Largo do Rosário.
Exposição e oficinas
Além dos shows, o festival contará com a exposição “Ella & Dolores”, em cartaz de 7 a 10 de agosto na Casa de Gonzaga, com entrada gratuita. A mostra reúne fotografias assinadas por Rodrigo Januário, direção criativa de Ronaldo Fraga e cenografia de Clarissa Neves e Paulo Waisberg. A proposta é imaginar encontros entre as divas da música em ambientes cotidianos e afetivos.
Para quem busca formação musical, o Tudo é Jazz também oferece workshops na Casa da Ópera. No dia 8, Gustavo Figueiredo falará sobre arranjos, harmonia e improvisação, enquanto Rodrigo Rios abordará carreira musical e cenário atual da música brasileira e internacional. Já no dia 9, o William Evans Trio comanda oficina sobre Jazz Trio. As atividades são gratuitas e não exigem inscrição prévia.
Expansão e legado
Além de Ouro Preto, o festival também será realizado em outras quatro cidades: Itabirito (15 a 17 de agosto), Congonhas (23 e 24 de agosto), Ouro Branco (13 e 14 de setembro) e Grão Mogol (19 a 21 de setembro).
Desde 2002, o Tudo é Jazz já levou mais de 1.700 músicos aos palcos mineiros, promovendo encontros entre artistas de diferentes gerações e nacionalidades. Foi considerado pela revista americana DownBeat como um dos dez melhores festivais de jazz do mundo.
Para Pedro Torres, Diretor Global de Comunicação da Gerdau, apoiar o festival é uma forma de investir em cultura e na valorização das comunidades onde a empresa atua. Sabrina Romero, gerente de marketing da Vivo, reforça que o evento representa “a diversidade artística e o acesso gratuito à música”, valores que fazem parte da atuação cultural da empresa.
