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A partir desta quinta-feira (18), a sexta onda de calor do ano se instala sobre diversas regiões do Brasil e deve impactar também Minas Gerais. O fenômeno ocorre quando a temperatura se mantém pelo menos 5 °C acima da média por cinco dias consecutivos ou mais.
Segundo a Climatempo, as áreas mais afetadas em Minas serão o Triângulo e o Sul do estado, onde os termômetros podem registrar máximas entre 37 °C e 39 °C até o sábado (20). Em Belo Horizonte, a previsão é de 31 °C nesta quinta, com ligeira queda para 28 °C na sexta e nova elevação para 29 °C no sábado.
Em Uberlândia, o calor será consistente: 34 °C na quinta, 33 °C na sexta, com possibilidade de pancadas de chuva, e 33 °C novamente no sábado. A sensação térmica tende a ser ainda mais alta, especialmente nos períodos da tarde.
Além de Minas, estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste enfrentarão dias de temperaturas elevadas. Cuiabá pode chegar a 40 °C no fim de semana, enquanto no Piauí e no oeste da Bahia os termômetros devem marcar entre 36 °C e 38 °C.
No Sudeste, São Paulo também sentirá os efeitos da onda de calor. A capital paulista deve registrar até 32 °C no sábado, enquanto no interior cidades como Presidente Prudente podem alcançar 37 °C.
A Climatempo alerta para o risco de baixa umidade relativa do ar, abaixo dos 30% em vários períodos do dia, condição que aumenta a chance de problemas respiratórios e exige atenção redobrada à hidratação.
Como se prevenir em uma onda de calor
A principal orientação de especialistas para momentos de muito calor é reforçar a hidratação, mesmo sem sede, priorizando água, sucos naturais e água de coco para repor líquidos e sais minerais. Outro ponto importante é evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, período de maior intensidade da radiação solar, e optar por roupas leves, de cores claras e tecidos naturais, além do uso de protetor solar, chapéus e óculos escuros.
Dentro de casa, recomenda-se manter os ambientes ventilados, fechando cortinas nas horas mais quentes e abrindo janelas no início da manhã ou no fim da tarde para favorecer a circulação de ar. A alimentação também deve ser adaptada, dando preferência a refeições leves, frutas e verduras, enquanto comidas gordurosas e pesadas devem ser evitadas para não aumentar o desconforto térmico.
Grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas, merecem atenção redobrada, pois são mais suscetíveis à desidratação e ao estresse térmico. Os especialistas lembram ainda que sintomas como tontura, fraqueza, náusea, pele muito quente e seca ou batimentos acelerados podem indicar insolação ou exaustão pelo calor, exigindo procura imediata por atendimento médico.