Na manhã desta terça-feira (19), o Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil deflagaram em Itabirito a Operação Pedra Vermelha, que tem como objetivo o combate de fraudes à licitações destinadas à contratação de empresas de transporte escolar, de pavimentação e “tapa-buracos”.
Foram expedidos dez mandatos de prisões preventivas, que, segundo o site Sou Notícia, incluem dois secretários municipais, Octávio João Silva Baeta Júnior e Sanders de Assis, o irmão do prefeito da cidade, Emiliano Silva Salvador de Oliveira, o ex-vereador Rildo Xavier, e empresários da cidade, que ainda não tiveram os nomes divulgados.
Em nota, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Itabirito, do Grupo Especial do Patrimônio Público (Gepp) informou que os crimes praticados pelos integrantes da organização criminosa provocaram danos ao erário de cerca de R$ 201.260.620, 61 (duzentos e um milhões, duzentos e sessenta mil, seiscentos e vinte reais e sessenta e um centavos), em razão de fraudes à licitações e contratos nulos firmados entre as empresas investigadas e o município de Itabirito entre 2013 a 218.
Chamando a atenção da população local devido ao grande fluxo da Polícia Civil na cidade, a Operação Pedra Vermelha contou com a participação de três promotores de Justiça e de três servidores do MPMG, e de 15 delegados e 59 investigadores e escrivães da Polícia Civil.
Os investigados responderão por crimes de prática de crimes de organização criminosa, fraude à licitação, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
No Facebook, o prefeito Alex Salvador se manifestou há pouco sobre a Operação Pedra Vermelha em Itabirito. Em vídeo divulgado na manhã desta terça-feira, o prefeito informou que foi “pego” de surpresa pela investigação na Prefeitura e afirmou que isso é um processo normal da Justiça e da Polícia e que a Prefeitura continuará trabalhando normalmente.
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