Possível fechamento da Escola da Vila Samarco preocupa moradores de Antônio Pereira

Rodolpho Bohrer
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A instituição filantrópica Cônego Paulo Dilascio, situada à Avenida Perimetral do Ouro, nº 02, Vila Residencial Antônio Pereira – Ouro Preto, foi criada para ministrar Ensino Fundamental aos filhos de funcionários de sua mantenedora Samarco Mineração S.

A., atendendo também à toda  população da Vila, hoje num total de 260 alunos, entre 2 e 14 anos.

Até o momento, por meio de convênio entre a Samarco e Colégio Arquidiocesano, a mineradora, por meio de repasse de recurso, custeia alimentação, uniformes, livros, transporte e bolsa integral há uma porcentagem desses alunos e descontos de 20 a 80% para uma outra parcela.

Alegando dificuldades financeiras, a Samarco informa que irá encerrar o repasse de recurso ao término do período letivo de 2016 por não conseguir honrar com o contrato em vigor, que previa a parceria entre a empresa e o Colégio Arquidiocesano até 2018, tudo por consequência do rompimento da barragem de Fundão e por conseguinte a paralisação das atividades.

No total, 79 funcionários perderão seus empregos, sendo 42 professores.

Moradores do distrito, que reconhecem a importância das atividades da instituição na região, protestaram no último dia 26 fechando os acessos as minas da mineradora.

A Prefeitura de Ouro Preto ainda não se pronunciou.

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Sócio-proprietário e fundador do Mais Minas e jornalista em formação pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Redator de cidades, tecnologia e política, além de link builder na Agência MaisPost e assistente de edição de texto da Agência de Notícias do Sul da Bahia (Ansuba).