A Polícia Militar de Minas Gerais ultrapassou a marca de mil prisões de pessoas procuradas pela Justiça graças ao uso de um sistema próprio de reconhecimento facial. A ferramenta, incorporada às rotinas de monitoramento em 2025, vem se consolidando como um dos principais instrumentos tecnológicos de apoio à segurança pública no estado.
As prisões envolvem investigados por crimes variados, entre eles tráfico de drogas, homicídio, roubo, violência doméstica e estupro. O sistema cruza imagens captadas por câmeras instaladas em pontos estratégicos, como Bases de Segurança e unidades do programa Olho Vivo, com o banco de dados de mandados de prisão em aberto. Quando há correspondência, o alerta é enviado à central de videomonitoramento, que aciona imediatamente as equipes de campo.
Para o vice-governador Mateus Simões, os resultados demonstram o impacto positivo do investimento em tecnologia pública. Ele afirmou que a modernização dos equipamentos “aumenta a capacidade de resposta das forças de segurança e contribui diretamente para a sensação de tranquilidade da população mineira”.
O porta-voz da PMMG, capitão Rafael Veríssimo, destacou que o reconhecimento facial representa uma nova fase no patrulhamento digital. Segundo ele, o sistema foi desenvolvido pela própria corporação e permite operações mais rápidas, assertivas e com menor custo, funcionando como uma extensão tecnológica do olhar policial.
Com essa integração entre inovação e ação operacional, Minas Gerais se coloca entre os estados que mais têm investido em inteligência artificial aplicada à segurança, mostrando que o combate ao crime passa, cada vez mais, pela capacidade de transformar dados em proteção efetiva.












