Você sabe o que significa TBT?
Não?
TBT é a abreviação de throwback thursday, e é uma hashtag constantemente usada no Instagram.
Às quintas, os usuários da rede social costumam postar fotos antigas usando #TBT, com o objetivo de recordar essas lembranças.
Nesta quinta-feira (26), iremos relembrar um jogo marcante da gloriosa história da Galo.
Em 2013, o Atlético protagonizou uma heroica e histórica campanha no título da Libertadores.
Então, no TBT de hoje, o Mais Minas irá relembrar o inesquecível duelo contra o Tijuana, que eternizou São Victor do Horto.
O contexto O Galo vivia um sonho.
Após fazer uma primeira fase irretocável e eliminar nas oitavas de final o tricampeão São Paulo, o alvinegro chegou às quartas de final com objetivo de se garantir entre os quatro melhores times do continente.
Mas não seria fácil.
Na partida de ida, contra o Tijuana, no México, o Atlético teve de buscar um empate após sair perdendo por 2 a 0.
O Resultado de 2 a 2 deu certa vantagem ao time mineiro no jogo da volta, mas não garantiu nada.
O jogo 30.05.2013. 21 mil atleticanos fizeram do Independência um verdadeiro campo de batalha.
Milhares de vozes em prol de um só objetivo: o título inédito da Copa Libertadores. Contudo, o time preto e branco não estava tão afinado como outrora.
A equipe não conseguiu fazer um grande jogo, como vinha acontecendo na competição.
E, desta forma, o Tijuana abriu o placar, com Duvier Riascos, aos 25 minutos da etapa incial.
O capitão Réver, no entanto, acalmou os ânimos dos alvinegros e empatou, apenas 15 minutos depois. Réver empatou para o Galo – Créditos da foto: Bruno Cantini/Atlético A partida seguiu, mas o Atlético não conseguiu recuperar o comando.
A equipe mexicana seguiu pressionando e assustando a Massa.
E a escrita seguiu até Leonardo Silva, aos 47 do segundo tempo, cometer pênalti em Márquez.
O fim do sonho de conquistar a América?
São Victor do Horto Se o Tijuana fizesse, eliminaria o Atlético e passaria à semifinal.
Como o jogo estava nos segundos finais, o gol mataria o Galo, que não teria tempo para tentar reagir.
Então, só um jogador poderia salvar a pele dos milhares de alvinegros espalhados pelo Brasil e pelo mundo.
E lá estava ele.
Victor, que há um ano havia sido contratado junto ao Grêmio, e já tinha caído na graça da torcida.
Agora, todos dependiam dele, que não decepcionou.
Riascos partiu para a bola para decretar o fracasso da equipe mineira.
Tudo parecia perder o sentido e o fim estava próximo.
Porém, como uma luz do além surgiu Victor, que se fez e consagrou São Victor.
Com um pé esquerdo abençoado, o arqueiro deu um verdadeiro chutão na bola, digno de um zagueiro em jogo de campeonato.
Bola pro mato.
Aqui não entra.
Aqui é Galo.
Rumo à semifinal.
O sonho continuaria vivo nos listrados corações da Massa. Victor sendo celebrado pelos companheiros – Créditos da foto: Bruno Cantini/Atlético Alívio.
Emoção.
Choro, como o presidente Alexandre Kalil, que não conteve as lágrimas ao ver a história ser escrita.
O Galo estava lá.
E, no fundo, todos sabiam que o destino havia preparado esse momento.
Nada e ninguém poderia tirar o título da Libertadores das mãos dos atleticanos.
Sequência Após isso, o Atlético eliminou o Newell’s Old Boys na semifinal e o Olímpia, na finalíssima, e levantou o tão sonhado troféu da Copa Libertadores de 2013.
Ficha técnica – Atlético 1×1 Tijuana Local: Independência, Belo Horizonte (MG) Data: 30 de maio de 2013 (quinta-feira) Horário: 22h (horário de Brasília) Escalação do Atlético: Victor, Marcos Rocha (Josué), Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho, Bernard (Luan), Diego Tardelli e Jô (Alecsandro).
Técnico: Cuca.
Escalação do Tijuana: Saucedo; Núñez, Ortíz (Fidel Martinez), Gandolfi e Edgar Castillo; Pellerano, Fernando Arce, Pablo Aguilar e Richard Ruíz (Marquez); Moreno (Bruno Piceno) e Riascos Técnico: Antonio Mohamed Gols: Riascos (Tjuana); Réver (Atlético) Cartões amarelos: (Atlético-MG) Marcos Rocha, Victor (Tijuana-MEX) Gandolfi, Pellerano Cartão vermelho: (Atlético-MG) Réver Árbitro: Patricio Polic (CHI) Assistentes: Juan A.
Maturana e Raul Orellana (ambos do Chile) Veja mais: Atlético 112 anos: uma história eternizada no cenário esportivo mundial

