O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), sancionou neste sábado (25) a lei que dá ao viaduto localizado no cruzamento das avenidas Cristiano Machado e Sebastião de Brito, no bairro Dona Clara, o nome de “Arcanjo 04”. A homenagem, publicada no Diário Oficial do Município (DOM), recorda os tripulantes do helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais que morreram em outubro de 2024, durante uma missão de resgate em Ouro Preto.

A iniciativa partiu do vereador Sargento Jalyson (PL), que propôs o projeto de lei em memória dos seis profissionais envolvidos na tragédia. Segundo o parlamentar, a nomeação simboliza o reconhecimento do município ao trabalho das forças de segurança e salvamento que atuam diariamente em situações de risco.
A tragédia que comoveu Minas Gerais
O acidente aconteceu em outubro de 2024, quando o helicóptero dos bombeiros foi acionado para apoiar as buscas após a queda de um monomotor no distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto, na Região Central do estado. Na ocasião, uma pessoa havia morrido no primeiro acidente.
Depois de concluído o atendimento, a aeronave retornava a Belo Horizonte quando caiu, vitimando quatro militares, um médico e um enfermeiro que estavam a bordo. Todos eram lotados na capital mineira.
As operações de busca mobilizaram mais de 80 profissionais e se estenderam por cerca de 12 horas, até a localização dos destroços. O episódio teve grande repercussão em todo o estado, gerando manifestações de pesar e homenagens às vítimas por parte de autoridades e corporações de segurança.
Um marco de memória e reconhecimento
Com a sanção da lei, o viaduto “Arcanjo 04” passa a ser um ponto de lembrança permanente da dedicação e coragem dos profissionais que perderam a vida em serviço. O nome faz referência à identificação da aeronave utilizada pelo Corpo de Bombeiros em operações de salvamento aéreo.
A nova denominação também busca valorizar a atuação dos militares e profissionais de saúde que integram as forças de resgate mineiras, lembrando a importância do trabalho humanitário desempenhado em situações extremas.
A homenagem soma-se a outras iniciativas realizadas nos últimos meses para manter viva a memória da tripulação, incluindo cerimônias, placas comemorativas e a proposição de um memorial simbólico na capital.














